quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Cúmplices de um Resgate entrará no catálogo da Netflix


    A Netflix virou o novo lar das novelas infantis do SBT no Brasil. Já tendo no catálogo Carrossel, Chiquititas, As Aventuras de Poliana, e mais recentemente Carinha de Anjo. Agora a Netflix irá adicionar ao seu catálogo a novela infantil Cúmplices de um Resgate, exibida originalmente entre 2015 e 2016, e reprisada entre 2019 e 2020 pelo SBT. A trama, protagonizada por Larissa Manoela, e a 3ª infantil produzida pelo SBT entrará no catálogo da plataforma de streaming ainda esse ano, mas bem no finalzinho, mais especificamente em 31 de dezembro.

    A novidade foi revelada hoje de manhã pela Netflix, em seu tradicional post com todas as novidades do mês. Juntamente com Cúmplices de um Resgate, novela infantil do SBT, novas temporadas de Titãs, La Casa de Papel, The Witcher, Emily Em Paris, e Histórias Breves de Elite entrarão no catálogo da plataforma de streaming neste mês.

    Cúmplices de um Resgate conta a história de duas gêmeas, Manuela e Isabela. Isabela (Larissa Manoela), rica e mimada, vive no luxo, rodeada de empregados e muitas mordomias, mas sem amigos. Vive em conflito com sua mãe Regina (Maria Pinna), que mandou roubá-la quando ela nasceu. Manuela, é doce, meiga, gentil, e muito talentosa para a música e tem uma voz encantadora. Vive uma vida feliz no Vilarejo dos Sonhos, onde mora com sua avó, sua tia, e sua mãe Rebeca (Juliana Baroni), que dá muito amor e carinho a filha por ela nunca ter tido um pai, e ela é a mãe biológica das duas garotas, mas nunca soube que teve gêmeas. Ao se conhecerem, as meninas trocam de lugar diversas vezes para conquistarem o que sonharam.

    Cúmplices de um Resgate possui 357 capítulos originais, que exibidos entre 3 de agosto de 2015 e 13 de dezembro de 2016, lhe renderam 10.96 pontos de média geral. Foi reprisada de 7 de janeiro de 2019 até 25 de novembro de 2020, com 486 capítulos, e fechando com média geral de 8.52 pontos.

Fonte: Dabeme

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Crítica - Benditas Mulheres, de Célia Forte, é olhar corajoso e irônico para bastidores do teatro


O admirável mundo das mulheres, com seus múltiplos conflitos, tem lugar de predileção na dramaturgia de Célia Forte, que acaba de estrear seu terceiro espetáculo, Benditas Mulheres. Ela também é autora das peças Amigas, pero no Mucho, sobre quatro amigas que amam se detestar, e Ciranda, uma ode feminina geracional com mãe e filha. A nova obra, sedimentada em um olhar irônico e corajoso para os bastidores femininos do teatro, pode ser vista no Teatro Renaissance (Alameda Santos, 2233), em São Paulo, sextas e sábados, 21h30.

Nesta retomada dos palcos presenciais após o duro período da quarentena, a peça não deixa de ser uma homenagem à própria classe teatral. Entretanto, não se trata de uma homenagem de fã, mas, de alguém que enxerga os bastidores de dentro, de uma profissional do ramo. Afinal, Célia Forte acumula 36 anos de experiência teatral com o escritório Morente Forte de assessoria e produção teatral, em parceria com sua sócia Selma Morente. As duas são figuras icônicas e de absoluto respeito no teatro paulistano.

Repleta de metalinguagem e crítica, às vezes sutil e tantas outras explícitas mesmo, ao mundo das artes cênicas, com sua bem alimentada fogueira de vaidades, a montagem se ambienta nos bastidores da construção de uma peça de teatro. As personagens são duas atrizes vaidosas, Sara e Helena (as corretas Carol Rainatto e Maria Pinna), uma diretora sisuda, Vanda (uma eloquente Vera Mancini), e uma carismática camareira à espreita, Otila (Claudia Missura, roubando literalmente a cena), que estão no processo de leitura da peça e em busca de uma terceira atriz.

Neste embate constante entre quatro mulheres, Célia Forte, em conjunto com a direção do velho parceiro Elias Andreato — que opta por focar no texto e no jogo da atriz, além de apostar todas as fichas em Claudia Missura — constrói uma crítica ao comportamento que divide as classes sociais nos bastidores de uma obra teatral, desmistificando e humanizando a figura do artista. Afinal, artista também é gente, para o bem e para o mal.

Chama a atenção no texto a maneira ríspida e até mesmo deselegante que a camareira é tratada pelas colegas “artistas” e o modo resignado que esta releva as pequenas humilhações diárias. É como se as três personagens letradas se sentissem superiores à personagem servil, fazendo questão de explicitar a todo momento o que as diferencia, o que soa controverso, pois geralmente temos a ideia de que artistas “querem mudar o mundo”, ou pelo menos se vendem assim aos olhos do grande público.

Assim, a obra de Célia Forte expõe um comportamento estrutural típico das classes mais abastadas no Brasil, país de forte herança escravocrata — também é impossível deixar de notar a escolha por não se tocar no delicado e urgente tema racial, visto que todas as atrizes escolhidas são brancas, o que faz com que a obra se concentre apenas no conflito de classe, foco da dramaturga neste trabalho.

Contudo, enquanto as artistas se acham mais importantes e talentosas do que são, a camareira Otila, e nisso o excepcional talento de Claudia Missura contribui e muito para o sucesso do espetáculo, acaba por demonstrar aos poucos ser a mais capaz — e humana —dentro daquela sala de ensaio. E isso incomoda as outras mulheres. É preciso dizer que Otila, além de roubar a cena, também rouba o coração e as fartas gargalhadas do público.

O conflito central do espetáculo — o de classe —faz rir, mas, também, leva o público a certa dose de reflexão — por mais que grande parte deste público se identifique mais com as “artistas” do que com simplória camareira e sua vida sofrida, simples e impressionantente feliz na periferia. Enquanto que as dondocas estão mergulhadas em um mar de ressentimentos mal resolvidos do passado.

Um olhar romantizado de uma burguesia para a vida periférica se faz presente, mas, é preciso ter em mente que trata-se de uma comédia, e o espetáculo busca cumprir sua função de divertir e entreter o público. De todo modo, a dramaturga demonstra coragem em seu ato artístico de revelar comportamentos que se escondem nos bastidores com sua ironia fina. E isso a torna merecedora de nosso respeito e aplauso. Afinal, artista ou camareira, é tudo gente.



Benditas Mulheres, de Célia Forte, direção Elias Andreato

Avaliação: Muito Bom ✪✪✪✪

Crítica por Miguel Arcanjo Prado

Fotos Annelize Tozetto


Fonte: Blog do Arcanjo

terça-feira, 26 de outubro de 2021

BENDITAS MULHERES - Serviço



Teatro Renaissance - Alameda Santos, 2233 - Jardins, São Paulo

(440 lugares)


De 08 de outubro a 18 de dezembro

Sextas e sábados às 21h30


Vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/69194

Recomendação: 12 anos

Duração: 80 minutos


Texto: Célia Forte

Direção: Elias Andreato

Elenco: Vera Mancini, Claudia Missura, Carol Rainatto e Maria Pinna

quinta-feira, 7 de outubro de 2021

Espetáculo ‘Benditas Mulheres’ estreia no Teatro Renaissance


A autora Célia Forte transita uma vez mais pelo universo feminino. Em Benditas Mulheres conta a história de quatro personagens que revelam outra faceta desse universo: a convivência de três atrizes com a camareira da peça a ser encenada, mostrando os diferentes mundos que se juntam quando é formada uma equipe de teatro. Quatro realidades distintas que convivem em harmonia, respeito e troca de experiências: a sabedoria e vivência – e o cotidiano – de Otila, camareira, e a cultura adquirida de três atrizes que tentam montar uma peça e suas elucubrações com a vida e as artes. Nesse encontro, as personagens percebem o quanto pode ser gratificante quando nos abrimos ao diálogo para escutar o outro, de uma maneira humana, divertida e, sobretudo, generosa e tolerante. O jogo é cômico e até farsesco com as coincidências inesperadas que unem algumas das personagens.

Dirigida por Elias Andreato, Benditas Mulheres retrata o encontro de 4 mulheres nas coxias e palco de um teatro. Vanda, a diretora (Vera Mancini), Helena e Sara, as duas atrizes (Carol Rainatto e Maria Pinna) e Otila, a camareira (Claudia Missura) estão no primeiro dia de ensaio. O que se vê ali não é uma discussão sobre uma montagem teatral e sim sobre o olhar do indivíduo, pessoas que unem suas angústias, desejos e sonhos, através de uma construção dramatúrgica. A autora transcorre por questões individuais, mas através da simplicidade do olhar da camareira, propõe um instigante jogo cênico em que as atrizes se tornam protagonistas de suas inquietações.

A trama tem como objetivo nos colocar no lugar do outro. Ouvir os que vivem de maneira diversa de nossas convicções e condições de vida. Abrir o debate para a tolerância, a compreensão com o diferente, aqui retratada entre classes sociais, humanas e culturais das quatro personagens. Esse espetáculo é uma pequena homenagem aos trabalhadores e trabalhadoras do teatro nos bastidores, mas esse encontro poderia se dar em qualquer lugar onde convivem pessoas.

Elas estão ensaiando suas vidas e seus personagens num palco de teatro.

Célia, desenha quatro mulheres, com suas particularidades e diferenças sociais, falando de sonhos, realidade e inquietações, que tornam a dramaturgia um veículo de reflexão e atualidade tão necessária para os tempos modernos. Sabemos que os caminhos e conquistas da mulher, se fazem cada vez mais necessários.

A autora, tem o dom do humor, acrescido de pungência quando fala do universo feminino.

Benditas mulheres é o olhar delicado da autora, sobre a vida dessas trabalhadoras do teatro, usando o seu ofício para brincar com suas dores e loucuras.


Por Célia Forte: As camareiras sempre me interessaram. Cada uma com sua personalidade, mas todas com quem tive o prazer de trabalhar, adoráveis. Benditas Mulheres revela ao público os bastidores de um teatro, focando na camareira e a intimidade de três atrizes na preparação de um espetáculo. Suas angústias, no processo criativo de suas personagens, são mostradas de forma cômica, mas delicada. Engraçada e poética. A camareira Otila, mostra a escala das relações humanas e sociais de classes. Essas relações nos mostram como nossa sociedade é formada por contradições e a possibilidade de uma boa convivência quando enxergamos o outro.

Só o artista é capaz de escancarar o jogo de poder, onde nós, alguma vez, já assumimos o papel de dominadores diante de personagens invisíveis em nosso cotidiano, que trabalham por sua sobrevivência, ao nosso lado, sem que tenhamos um olhar sensível e generoso, ao menos. Teatro se faz realizando e o será com a chancela de Selma Morente e sob o olhar sensível do poeta Elias Andreato.


Serviço

BENDITAS MULHERES

Teatro Renaissance

Alameda Santos, 2233

(440 lugares)

ESTREIA 08 DE OUTUBRO

Sexta e sábado às 21h30

Vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/69194

Recomendação: 12 anos

Duração: 80 minutos


Fonte: Acesso Cultural

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Juntos com a APM: Maria Pinna

A atriz Maria Pinna também aderiu à campanha “Juntos com a APM: o médico tem e merece mais valor” e declarou: “São tempos difíceis e vocês têm sido verdadeiros guerreiros e anjos da guarda.” 

domingo, 16 de agosto de 2020

10 anos de FC

Esse mês de agosto, especificamente no último dia 9, nosso fã clube completou 10 anos. (Sim! DEZ anos... uma década inteirinha!). Há 10 anos não poderia imaginar como chegaríamos até aqui, quantas pessoas passaram por aqui nesse tempo todo, quantas amizades, tantos momentos especiais... A ideia do FC lá atrás era dar suporte à Maria que estava começando sua carreira na tv em Malhação, mal podia imaginar a proporção que isso tomaria tanto tempo depois. O tempo voa! Quantas fases, quantos projetos, quantas novidades, muitos encontros, abraços, fotos e conversas... São 10 anos com expectativa de muitos mais pela frente! Obrigada cada um que passou por esse FC durante todo esse tempo e obrigada Maria pela confiança e carinho de sempre, é incrível poder compartilhar sua história por tanto tempo e ansiosos pelo que ainda está por vir! Seguimos juntos, sempre! ❤